Desde que conheci a sopa paraguaia, um prato típico do Pantanal matogrossense, fiquei com a impressão de que o prato oferece várias possibilidades. É um tipo de bolo feito a partir de fubá cozido no leite, bem fofo, salgado e com cebola, que os pantaneiros comem no café da manhã. Muitas ideias na cabeça, resolvi testar uma bem caseira: modifiquei um poucos as proporções e transformei o prato num escondidinho de polenta.
Para o recheio, buscando as mesmas referências do Cerrado, fiz um molho com frango, cúrcuma, passata di pomodoro e palmito. O resultado ficou bem interessante, surpreendendo todo o pessoal da Maturidade (programa para a terceira idade da Estácio), para quem estou dando aulas de culinária. A apresentação ficou com cara de comida de mãe, mas, da próxima vez, vou inaugurar umas mini-panelinhas de barro que comprei no mercado. Aí, com certeza, vai ficar mais que perfeito. Vale a pena tentar isso em casa!
ESCONDIDINHO DE POLENTA
6 a 8 porções
1 cebola pequena, em fatias finas
1 colher (sopa) de manteiga
2 xícaras (chá) de leite
1/2 xícara (chá) de fubá
1/2 xícara (chá) de queijo ralado
2 ovos
1 colher (chá) de fermento em pó
Sal
Refogue a cebola na manteiga até ficar transparente. Acrescente o leite e, antes que ele ferva, junte, aos poucos, o fubá, mexendo até cozinhar. Tempere com sal. Retire do fogo, deixe esfriar e misture bem o queijo ralado e as gemas. Bata as claras em neve e incorpore à massa delicadamente, junto com o fermento em pó.
Coloque no fundo da forma o recheio de sua preferência e cubra com a massa de polenta. Leve ao forno pré-aquecido a 180 ºC até que a massa fique firme e dourada. Retire do fogo e deixe descansar por 5 minutos antes de servir.
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