O nome bruschetta – pronuncia-se
brusqueta – é originário do centro da Itália, das regiões do Lazio e de
Abruzzo, e vem de bruscato, que quer
dizer tostado ou torrado, independente de ser na grelha ou no forno. Em outras
regiões da Itália, como a Toscana, por exemplo, ela é chama de fettunta, derivado de fetta unta, literalmente fatia untada.
Com azeite, é claro!
A sua preparação tem origem na Antiguidade, entre os trabalhadores rurais,
que tinham o pão como base da sua alimentação. Como o pão não era assado todos
os dias e nem podia ser comprado facilmente na padaria da esquina, ele era
untado com azeite e assado, para facilitar o seu consumo.
A clássica bruschetta é feita com
uma bela fatia de pão italiano rústico, de casca dura, tostada na grelha, as
vezes esfregada com alho e untada com azeite extra virgem. Ela pode ser
utilizada como base para levar algum tipo de antipasto até a boca. Daí a confusão!
domingo, 31 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
... e a galinhada virou taco
Sugeri aos alunos de Cozinha Brasileira que fizessem a variação da galinhada com pequi, prato típico (porque não dizer símbolo) do nosso Cerrado. Dentre os vários pratos apresentados, o destaque foi, sem dúvida, o taco crocante colorido com açafrão-da-terra recheado recheado com um refogado suculento de frango e creme de pequi.
Execução impecável e apresentação linda por Deborah Saad, Jéssica Passos, Rogério Silveira, Sâmara Martins e Samuel Dutra.
TACO DE GALINHA COM CREME DE PEQUI
100 g de farinha de milho
Água
10 g de manteiga
Sal e açafrão-da-terra
Recheio
200 g de coxa e sobrecoxa de frango
75 g de cebola
10 ml de azeite
Sal e pimenta-do-reino
Creme
200 ml de caldo do cozimento do frango
30 g de polpa de pequi
30 g de manteiga
20 g de farinha de trigo
Para a massa, ferva a água, acrescente a manteiga e sal. Junte a farinha de milho em flocos finos, mexendo com uma colher e desligue o fogo. Deixe esfriar um pouco, sove bem e divida em bolinhas para fazer os tacos fritos ou assados.
Para o recheio, refogue a cebola no azeite, acrescente o frango cozido e desfiado e tempere com sal e pimenta-do-reino.
Para o molho, bata, no liquidificador, o caldo com a polpa de pequi e a farinha de trigo e passe na peneira. Leve ao fogo, acrescentando a manteiga, e deixe cozinhar até obter uma textura cremosa e uniforme. Acerte o sal.
Execução impecável e apresentação linda por Deborah Saad, Jéssica Passos, Rogério Silveira, Sâmara Martins e Samuel Dutra.
TACO DE GALINHA COM CREME DE PEQUI
100 g de farinha de milho
Água
10 g de manteiga
Sal e açafrão-da-terra
Recheio
200 g de coxa e sobrecoxa de frango
75 g de cebola
10 ml de azeite
Sal e pimenta-do-reino
Creme
200 ml de caldo do cozimento do frango
30 g de polpa de pequi
30 g de manteiga
20 g de farinha de trigo
Para a massa, ferva a água, acrescente a manteiga e sal. Junte a farinha de milho em flocos finos, mexendo com uma colher e desligue o fogo. Deixe esfriar um pouco, sove bem e divida em bolinhas para fazer os tacos fritos ou assados.
Para o recheio, refogue a cebola no azeite, acrescente o frango cozido e desfiado e tempere com sal e pimenta-do-reino.
Para o molho, bata, no liquidificador, o caldo com a polpa de pequi e a farinha de trigo e passe na peneira. Leve ao fogo, acrescentando a manteiga, e deixe cozinhar até obter uma textura cremosa e uniforme. Acerte o sal.
A moqueca virou ceviche...
Sempre pensei que os sabores da moqueca (tanto a
baiana quanto a capixaba) ficariam bons em um ceviche. Sabores mais frescos,
sem aquele gosto de peixe cozido que não aprecio. E não é que funcionou. Já fiz
as duas versões, mas eu, que tenho os dois pés fincados na Bahia, prefiro com
leite de coco e dendê.
Ele também fica um charme servido em taças. Uma ótima opção para um dia quente com amigos especiais.
CEVICHE DE PEIXE E CAMARÃO AO MODO DE MOQUECA
2 a 4 pessoas
150 g de robalo, em cubos grandes
150 g de camarões médios, limpos
1/4 dente de alho, bem picado
1/2 cebola roxa, em fatias finas
6 tomates-cereja, em quartos
1/8 pimentão amarelo, em cubinhos
1/4 pimenta dedo de moça, em tirinhas finas
4 ramos de salsinha, bem picados
4 ramos de coentro, bem picados
1 limão grande (suco)
1 colher (sopa) de cachaça
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
8 colheres (sopa) de leite de coco
1 colher (sopa) de azeite de dendê
Sal e pimenta-do-reino
Passe os camarões rapidamente na água fervendo, somente para mudar de cor.
Misture o alho, a cebola, o tomate, o pimentão, a pimenta dedo de moça, a salsinha e o coentro. Tempere com o azeite, sal e pimenta-do-reino.
Em outra tigela, misture os cubos de peixe e os camarões com metade na mistura acima e tempere com o suco de limão, a cachaça, o leite de coco, sal e pimenta-do-reino. Deixe na geladeira por 20 a 30 minutos.
Num prato fundo ou numa taça, coloque o peixe, um pouco da mistura de legumes, o caldo do peixe e finalize com o azeite de dendê, decorando com folhas de coentro.
Ele também fica um charme servido em taças. Uma ótima opção para um dia quente com amigos especiais.
CEVICHE DE PEIXE E CAMARÃO AO MODO DE MOQUECA
2 a 4 pessoas
150 g de robalo, em cubos grandes
150 g de camarões médios, limpos
1/4 dente de alho, bem picado
1/2 cebola roxa, em fatias finas
6 tomates-cereja, em quartos
1/8 pimentão amarelo, em cubinhos
1/4 pimenta dedo de moça, em tirinhas finas
4 ramos de salsinha, bem picados
4 ramos de coentro, bem picados
1 limão grande (suco)
1 colher (sopa) de cachaça
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
8 colheres (sopa) de leite de coco
1 colher (sopa) de azeite de dendê
Sal e pimenta-do-reino
Passe os camarões rapidamente na água fervendo, somente para mudar de cor.
Misture o alho, a cebola, o tomate, o pimentão, a pimenta dedo de moça, a salsinha e o coentro. Tempere com o azeite, sal e pimenta-do-reino.
Em outra tigela, misture os cubos de peixe e os camarões com metade na mistura acima e tempere com o suco de limão, a cachaça, o leite de coco, sal e pimenta-do-reino. Deixe na geladeira por 20 a 30 minutos.
Num prato fundo ou numa taça, coloque o peixe, um pouco da mistura de legumes, o caldo do peixe e finalize com o azeite de dendê, decorando com folhas de coentro.
quarta-feira, 27 de março de 2013
O que estou lendo agora
Uma obra dinâmica e atual de dois experts da gastronomia em campos distintos: Com unhas, dentes e cuca: prática culinária e papo-cabeça ao alcance de todos (Alex Atala e Carlos Alberto Dória, Editora Senac São Paulo, 2008).
Resultado de mais de três anos de conversa, reflexão e pesquisa, os autores produziram um livro de cozinha bem distante do padrão que conhecemos. Um livro sem receitas, listas de ingredientes ou modos de preparo. Eles revisitaram o conhecimento clássico da culinária estabelecido nos últimos séculos e apresentam as novas técnicas e os conceitos contemporâneos em textos curtos e de fácil leitura.
Resultado de mais de três anos de conversa, reflexão e pesquisa, os autores produziram um livro de cozinha bem distante do padrão que conhecemos. Um livro sem receitas, listas de ingredientes ou modos de preparo. Eles revisitaram o conhecimento clássico da culinária estabelecido nos últimos séculos e apresentam as novas técnicas e os conceitos contemporâneos em textos curtos e de fácil leitura.
domingo, 24 de março de 2013
Novo de novo
Aqui e ali tenho lido sobre uma tendência: a Gastronomia Vintage. Algo como dar cara nova aos
pratos datados, ressuscitar o coquetel de camarão, o rissole de milho, o
estrogonofe e, porque não, o capetinha. Como tudo no mundo, a Gastronomia
também vive de modismos, pratos, ingredientes e receitas vêm e vão. E muitos
pratos hoje considerados cafonas podem reaparecer, em breve, nas nossas mesas e
nas nossas festas.
Sinto falta de alguns clássicos nos nossos cardápios, mas acho que esta tendência funciona mesmo, mesmo, é nas festas, já que não sou muito adepto dos salgados e doces atuais, como já falei por aqui. Principalmente se servidos em cumbuquinhas, tacinhas, colherinhas... Saudades do folhado de bacon com fio de ovos e do bombom de uva coberto com fondant branquinho! E o barquete com creme de frango (quase um salpicão) e cereja por cima, nem me fala!
Esses aí eu mesmo fiz. A Lenise (uma aluna que é quituteira de mão cheia) me presenteou com os barquetes e tentei fazer uma montagem mais contemporânea. Acho que não consegui, pois a imagem é tão forte pra mim que ficaram parecendo mesmo aquelas das festas de vinte anos atrás. E igualmente deliciosos. De atual, só mesmo a salsinha picada por cima.
E só mais uma coisa: quituteira também é muito vintage, não é?! (rs)
Sinto falta de alguns clássicos nos nossos cardápios, mas acho que esta tendência funciona mesmo, mesmo, é nas festas, já que não sou muito adepto dos salgados e doces atuais, como já falei por aqui. Principalmente se servidos em cumbuquinhas, tacinhas, colherinhas... Saudades do folhado de bacon com fio de ovos e do bombom de uva coberto com fondant branquinho! E o barquete com creme de frango (quase um salpicão) e cereja por cima, nem me fala!
Esses aí eu mesmo fiz. A Lenise (uma aluna que é quituteira de mão cheia) me presenteou com os barquetes e tentei fazer uma montagem mais contemporânea. Acho que não consegui, pois a imagem é tão forte pra mim que ficaram parecendo mesmo aquelas das festas de vinte anos atrás. E igualmente deliciosos. De atual, só mesmo a salsinha picada por cima.
E só mais uma coisa: quituteira também é muito vintage, não é?! (rs)
sexta-feira, 22 de março de 2013
Do restaurante pra sua cozinha
Quase um clássico, esta combinação de massa com
iscas de filé e cogumelos secos e frescos é comum em muitos cardápios de Belo
Horizonte. Um prato comercial que agrada a maioria dos paladares.
O melhor é que é de preparo simples e rápido. Sirva no prato fundo, como um verdadeiro primo piatto, com bastante queijo ralado. Sucesso garantido!
PENNE AO MOLHO DE FILÉ E FUNGHI
4 pessoas
300 g de penne
1 xícara (chá) de funghi secchi
400 g de filé, cortado em iscas
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1/2 cebola, bem picada
1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
200 g de cogumelos paris, em fatias
1 a 2 colheres (sopa) de mostarda
500 g de creme de leite fresco
2 colheres (sopa) de salsinha, picada
Sal e pimenta-do-reino
Queijo tipo parmesão, ralado
Hidrate os cogumelos em água por aproximadamente 30 minutos.
Tempere as iscas de filé com sal e pimenta-do-reino e refogue rapidamente numa frigideira com azeite. Retire e reserve. Na mesma frigideira, refogue a cebola e deglace com o vinho branco. Acrescente os cogumelos em fatias. Vá pingando água e deixe cozinhar até os cogumelos ficarem macios. Acrescente os cogumelos fatiados, a mostarda e o creme de leite e deixe reduzir até ficar cremoso.
Cozinhe a massa até ficar al dente, escorra e misture ao creme, finalizando com salsinha.
O melhor é que é de preparo simples e rápido. Sirva no prato fundo, como um verdadeiro primo piatto, com bastante queijo ralado. Sucesso garantido!
PENNE AO MOLHO DE FILÉ E FUNGHI
4 pessoas
300 g de penne
1 xícara (chá) de funghi secchi
400 g de filé, cortado em iscas
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1/2 cebola, bem picada
1/2 xícara (chá) de vinho branco seco
200 g de cogumelos paris, em fatias
1 a 2 colheres (sopa) de mostarda
500 g de creme de leite fresco
2 colheres (sopa) de salsinha, picada
Sal e pimenta-do-reino
Queijo tipo parmesão, ralado
Hidrate os cogumelos em água por aproximadamente 30 minutos.
Tempere as iscas de filé com sal e pimenta-do-reino e refogue rapidamente numa frigideira com azeite. Retire e reserve. Na mesma frigideira, refogue a cebola e deglace com o vinho branco. Acrescente os cogumelos em fatias. Vá pingando água e deixe cozinhar até os cogumelos ficarem macios. Acrescente os cogumelos fatiados, a mostarda e o creme de leite e deixe reduzir até ficar cremoso.
Cozinhe a massa até ficar al dente, escorra e misture ao creme, finalizando com salsinha.
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