quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Arretado de bom

Seguindo a dica do Danilo, um grande conhecedor da coisas boas da vida, fui almoçar com a Rosi no Sabor do Nordeste, um restaurante que fica do lado da minha casa. Um lugar para ir despido de todo e qualquer preconceito. Simples, muito simples, até um pouquinho decadente, mas com a comida sensacional.


Pedi um especial da casa com carne-de-sol (a noite é feita na brasa, que deve ficar mais gostosa ainda), feijão-de-corda, macaxeira com manteiga de garrafa, arroz, farinha torrada e vinagrete. Ainda pedi um pouco de paçoca (que eu adoro) e ganhei uma pequena porção de purê de macaxeira para experimentar. Tudo perfeito! E um cafezinho com rapadura pra arrematar, combinado com atendimento simpático e familiar ficou melhor ainda.
No cardápio, outras especialidades nordestinas, como o baião de dois, que disseram ser muito elogiado pelos clientes. Valeu a dica, Danilo.

SABOR DO NORDESTE
Rua Barão de Macaúbas, 212 - Santo Antônio
(31) 2535 1297 / 3297 5451

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Verdadeiros tesouros da gastronomia

O amor é o tempero da vida. E o tempero é a vida de qualquer prato, quando feito com amor. Mais que o tempero, as especiarias são a alma da cozinha, a sua essência. Perfumadas, saborosas, picantes, adocicadas, amargas, frescas ou secas, puras ou misturadas, elas conferem, a qualquer ingrediente, identidade cultural e tipicidade.
Estrelas e musas inspiradoras de contos e lendas, presentes também na medicina e na cosmética, destinadas aos cultos e aos rituais, utilizadas para o prazer, a saúde e o sagrado, as especiarias estão de tal forma integradas na formação de tantos povos que seria possível recontar a história de civilizações inteiras apenas seguindo as rotas trilhadas na busca, expansão e comércio destes tesouros. Egito, China, índia, Pérsia, Arábia, África, Novo Mundo... O ímpeto pelas especiarias fez com que homens se lançassem ao desconhecido e à morte, que novos sabores e novas culturas fossem descobertos e assimilados, que o mundo tomasse a forma como é conhecido hoje.
E estes sabores foram se misturando, se adaptando, se agregando a outros, nativos, e formaram um panorama gastronômico único, com as características e especificidades de cada nação. O que seria da paella sem o perfume e o amarelo do açafrão? Ou ainda do risotto alla milanese e da bouilabaisse? O que seria do mole poblano sem a excêntrica combinação do chocolate com as pimentas? E da fantástica culinária indiana sem a complexidade de seus infinitos tipos de garam massala? E das nossas moquecas sem o pungente vermelho do urucum? Ou do arroz-doce sem o reconfortante aroma da canela? Ou do simples feijão diário sem o perfumado toque do louro?
A importância gastronômica das especiarias é tão incrível que o seu comércio, ainda no século XXI, é essencial para vários povos e sua produção intensa em muitos países. O leva-e-traz da grande estrela das especiarias, a pimenta-do-reino – antes a mais cara, atualmente a mais negociada – movimenta, atualmente, cerca de 200 mil toneladas por ano.
Particularmente, tenho grande admiração por elas. E procuro descobrir formas diferentes de utilizar estes grãos, sementes, cascas, raízes, folhas, bulbos... Transformar sabores simples e conhecidos em novas e valiosas experiências gastronômicas. Tente você também. Desperte seu lado aventureiro e navegue por um mundo inteiro de aromas, sabores e possibilidades que existe dentro da sua cozinha.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Pasta na Cantina Piacenza: sem palavras!

Aproveitando o festival gastronômico Certame Pizza & Pasta, fui jantar na Cantina Piacenza, um lugar que eu adoro - ambiente simpático, música de qualidade, atendimento educado, cardápio interessante - e que indico para todos que me perguntam onde comer uma boa massa em Belo Horizonte.
O prato criado para o festival chama-se Casoncelli di Bergamo, massas em formato de meia lua recheada de mortadela, carne bovina, queijo parmesão, uva passa e pêra, finalizada com manteiga de pinoli.
Se a descrição e a foto do guia já despertam o paladar, vocês não conseguem imaginar o que é o prato.


A combinação de sabores e texturas do recheio combinados com a manteiga e os pinoli tostados é indescritível. E a massa estava na espessura e no ponto de cozimento mais que corretos... Perfeitos!
Aproveitem para experimentar esta maravilha, pois o festival só vai até o dia 14 de novembro. Depois, é só torcer para o Americo manter esta delícia no cardápio...

CANTINA PIACENZA
Rua Aimorés, 2422 - Lourdes
(31) 2515 6092
http://www.cantinapiacenza.com.br